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quinta-feira, 11 de setembro de 2008

COMBO: O DESIGN COMBINA

Com Comércio tradicional. Com Centros históricos. Com Cidades criativas.
Um projecto aforest-design.

Vai ter início em Outubro, na ModaLisboa I Estoril, “Combo”, um projecto inovador assinado pela aforest-design.

Combo é uma iniciativa que apresenta 5 objectos desenvolvidos para intervir em 5 lojas de comercio tradicional: uma drogaria, uma mercearia, uma florista, uma pastelaria e uma livraria. Os 5 objectos, produzidos no estabelecimento prisional de Tires, tocam duas vertentes do design, o design de moda e o design de produto. Para além de um papel decorativo ou puramente estético, cumprem também uma funcionalidade, podendo ser “vestidos” como um acessório de moda ou “utilizados” como um acessório de design de produto.

Financiada pela Direcção Geral das Artes e acreditada pelo Centro Português de Design esta iniciativa que vai percorrer o País promete dinamizar o comércio tradicional e os centros históricos das cidades, bem como aproximar o design do público em geral.

Todos os pormenores em http://combo.aforest-design.com/



OBJECTOS:

JARRA COM PUNHO


Jarra com punho é uma forma suave, confortável e descontraída de receber e vestir os elementos coloridos, orgânicos e cheios de vida que encontramos numa florista. Uma forma que muda consoante a função que lhe destinamos.

Jarra com punho é uma jarra e um acessório de punho. A recontextualização deste objecto passou por uma construção com base num novo tipo de material e acabamento, que o associou ao vestuário: distorcendo o toque, a forma e a textura de uma jarra. Jarra com punho tem uma forma macia que lhe permite ser vestido e o transforma num acessório de moda.

A sua criação atravessou um processo de experimentação de diversas estruturas maleáveis para suportar a forma, desde espuma, dracalon material, até chegar à felpa de algodão em cinza mesclado, um dos materiais favoritos da aforest-design.




MALA COM DEZ BOLSOS

Este objecto tão original quanto tradicional foi criado tendo em mente o universo de uma drogaria, com os seus múltiplos produtos, ora uma bisnaga de tira-nódoas, ora um pincel, ora uma pequena ferramenta, ora um conjunto de ganchos. A sua inspiração surgiu da tão típica “biscoiteira”, um objecto simples mas ao mesmo tempo tão fascinante, que deu origem a uma mala com, nada mais nada menos, do que dez bolsos.

Na verdade, a construção da mala de dez bolsos é simples mas a complexidade dos seus compartimentos tem muito que se lhe diga. Três círculos cosidos de forma desencontrada criam várias zonas de arrumação de tamanhos diferentes, os espaços ideais para transportar produtos tão díspares como os de uma drogaria.

A simplicidade do objecto original foi respeitada através da reinvenção da sua fórmula geométrica. A introdução de duas asas, retiradas da forma circular com um corte e reforçadas com entretela, tornam-na o acessório perfeito e resistente para uma ida às compras à drogaria.




CAPUZ-CESTA

Partindo duma cesta e da interpretação do seu entrelaçado, surge capuz-cesta, uma nova forma de ir às compras. Usando o entrelaçado tão típico das cestas de vime num novo contexto e jogando com a sua escala, surge um capuz de grande dimensão que funciona como um abrigo das intempéries ou como um saco de compras. O formato capuz sugeriu uma bolsa de transporte e, após alguns ensaios, foi encontrada uma forma inovadora e versátil de utilizar o objecto, ora como peça de vestuário, ora como acessório de transporte.

Nesta peça foram experimentados inúmeros pesos, volumes, resistência e equilíbrios para que, no final, esta cumprisse a desejada função. Assim, capuz-cesta é uma peça que se pode vestir e utilizar simultaneamente como uma bolsa de transporte. Cabe, depois, a cada utilizador decidir se prefere usar este objecto como uma mochila, um saco ou um capuz.




CAIXA-EMBALAGEM PARA BOLOS

Será possível obter algo de novo a partir de um formato tão conhecido como a tradicional caixa de bolos? Olhando com atenção para este objecto obtemos a resposta. Inspirada na clássica caixa de bolos, tradicionalmente feita de papel manteiga, sempre única, sempre diferente, em parte pela forma que o executante vinca o papel, Caixa-embalagem para bolos recria um universo que nos é tão familiar, fornecendo-lhe uma nova interpretação.

A construção partiu dos mesmos pressupostos da tradicional embalagem em folha de papel mas ganhou um novo fôlego com a alteração de uma dobragem. Essa “pequena diferença” permitiu fechar a caixa, tornando-a um invólucro mais seguro e prático.

A troca de materiais, do papel rígido para a malha, com propriedades quase opostas, tenta mais uma vez dar uma nova interpretação a algo tão familiar que já faz parte do nosso imaginário.




CACHECOL-BOLSO DE LIVRO

É um cachecol com extensão para um bolso ou um bolso com uma extensão que se veste? É, literalmente, à vontade do freguês ou, se preferir, do leitor.

Cachecol-bolso de livro é um objecto que surgiu da necessidade de se ter um livro sempre à mão. Quem já não desejou ter um livro consigo em alguns momentos? aforest-design criou a partir dessa necessidade-chave um objecto que lhe permite ter um livro sempre por perto. Cachecol-bolso de livro possui acabamentos de vestuário, malha canelada à volta da cava, para melhor ser utilizado como cachecol e como meio de transporte para livros.

O peso do livro no pescoço é anulado devido à introdução de uma cava, que proporciona uma reforçada (e desejada) comodidade para o utilizador/leitor. E mesmo que não possa levar todos os livros da livraria, há sempre espaço para um mais desejado... mesmo que seja mais volumoso.

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