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quarta-feira, 10 de setembro de 2008

KATE MOSS, NOVA AFRODITE

Kate Moss é a musa de Marc Quinn. Em 2006, o artista inglês representou a modelo em posturas contorcidas de ioga, com as pernas cruzadas sobre os ombros. Agora, esculpe o seu rosto numa enorme estátua, intitulada “Siren”. Esta escultura, a maior realizada desde o antigo Egipto – está actualmente em exibição no British Museum, em Londres, integrada na mostra “Statuephilia: Contemporary Sculptors at the British Museum”. A “Siren” de Marc Quinn impõe-se na Nereid Gallery, entre as obras de Damien Hirst, Damien Hirst, Philip Attwood ou Ron Mueck. O rosto de Kate Moss, ícone de beleza da nossa época, aparece como uma nova Afrodite. O artista vê a modelo como "a imagem contemporânea de uma esfinge, repleta de mistério, idolatrada por muitos e criticada por outros, a deusa do amor e da beleza do século XXI".


Marc Quinn nasceu em Londres em 1964. Estudou história da arte na Cambridge University, entre 1982 e 1985, e regressou posteriormente à capital britânica, onde iniciou a sua carreira como escultor. A utilização de materiais invulgares nas suas obras, como gelo, pão, sangue, silicone ou chumbo, traduz o seu interesse pela anatomia.

A obra que o tornou conhecido foi Self (1991), uma representação da sua cabeça feita com 4,5 litros do seu próprio sangue. Esculturas de várias partes do seu corpo foram expostas na Tate Gallery, em Londres, em 1995, sob o título “Emotional Detox: The Seven Deadly Sins”. Exposições como “Sydney Bienalle” (1992), “Young British Artists” (Saatchi Gallery, 1993) e “Sensation” (Royal Academy of Arts, 1997), contribuíram para elevar a sua reputação.

As aparentes imperfeições humanas também atraem Marc Quinn como tema. Em 1999, o artista iniciou uma série de retratos de pessoas sem membros. Destaca-se a escultura da artista plástica Alison Lapper, grávida, que fica num pedestal na Trafalgar Square, em Londres. A obra chama a atenção pelo facto de Alison Lapper ser deficiente física, tendo nascido sem os braços e com as pernas encurtadas devido a uma doença congénita.

Marc Quinn é considerado um dos artistas mais interessantes da actualidade.

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